O Palmeiras tem direito a 5,5 milhões de euros (quase R$ 13 milhões), pois o restante é do Al-Ain-EAU, ex-clube do Mago – a compensação era prevista em contrato, para o caso de o Verdão vender o jogador para outra equipe do Oriente Médio. Nesta quarta-feira, ainda que nas entrelinhas, Tirone ganhou o importante respaldo do técnico Luiz Felipe Scolari.
- Ele vai levar mais um mês para jogar, e se for convocado para a seleção chilena ainda joga em 7 e 11 de outubro, e também em novembro... Então, o que nosso presidente decidir terá o nosso apoio – assegurou Felipão.
O técnico pensa mesmo no custo-benefício que o Mago traz ao clube. Em um ano, ele fez apenas 40 jogos com a camisa alviverde, menos da metade do total disputado pelo time. As frequentes lesões atrapalharam, bem como a predileção pela noite, criticada duramente por Tirone em algumas entrevistas.
O Palmeiras quer usar parte do dinheiro para acertar a dívida que tem com o Banco Banif, responsável pela carta de crédito que viabilizou a contratação de Valdivia do Al-Ain, dos Emirados Árabes Unidos. O valor da carta é de de 6,2 milhões de euros (R$ 13,9 milhões). Com impostos e outros encargos, o preço pode chegar aos R$ 20 milhões.
- Vou perdê-lo por uns dez jogos dos 16 que faltam... – lamentou Felipão.
Esta é a primeira vez que o técnico admite publicamente perder Valdivia, principal homem de criação do time. Isso porque ele perdeu a paciência com os sucessivos problemas do chileno, com quem tem uma relação normal, apesar de rusgas passadas. Se o Al-Sadd mantiver o investimento pesado no Mago, o Palmeiras vai liberá-lo sem grandes lamentações.
GloboEsporte.com
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